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CAIO SAMPAIO

Secretário de Relações Internacionais na Federação dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Rio de Janeiro - FESEP RJ

O bolsonarismo ainda vive!

           Ledo engano acharmos que a nossa vitória nas urnas, pôs fim ao legado bolsonarista. É prudente e necessário lembramos diuturnamente que cerca de 35% do eleitorado brasileiro ainda é fiel aos dogmas fascistas e, destes, cerca de 15% são extremistas. Um número vultuoso!

 

            Essa perversa política não só perdura no Brasil como criou “braços” aqui em nosso continente. Vou me ater no texto de hoje em nossa vizinha Argentina.

 

            Há pouco mais de um mês do primeiro turno das eleições presidenciais na Argentina, que acontece em 22 de outubro, as pesquisas eleitorais indicam que Javier Milei, candidato ultradireitista que surpreendeu e venceu as primárias em agosto, está em primeiro lugar nas intenções de voto.

 

            Milei, é um antigo comentarista da televisão, abalou a elite política com críticas ruidosas, por vezes cheias de palavrões, aos seus rivais, juntamente com promessas de fechar o Banco Central do país, reduzir o tamanho do governo e dolarizar a economia.

 

             A última pesquisa da consultoria Analogías mostra Milei com 31,1% dos votos, à frente do ministro da Economia do partido no poder, Sergio Massa, que está com 28,1%.

 

             Os levantamentos mostram que o apoio ao ultradireitista é mais forte entre os homens, os eleitores jovens e os grupos menos favorecidos.

 

             Mas quem é o 'anarcocapitalista' aliado de Bolsonaro que surpreendeu em primárias na Argentina?

 

             Javier Gerardo Milei (Buenos Aires, 22 de outubro de 1970) é um economista, político, professor, escritor e deputado argentino, líder da coalizão política "La Libertad Avanza" que se autodenomina um libertário.

 

             Milei é formado em Economia pela Universidade de Belgrano, na Argentina, e tem dois mestrados na área. Ele atuou em consultorias, bancos e grupos de políticas econômicas, segundo um perfil disponível no site do Fórum Econômico Mundial.

 

              Milei tem um discurso de ferrenha defesa do livre mercado — e muitos o comparam ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

 

               Ele mesmo se definiu como anarcocapitalista — corrente que defende um modelo de capitalismo sem regulação do Estado.

 

                Ao longo da atual campanha, Milei se conectou especialmente com os mais jovens, com a promessa de acabar com o sistema político tradicional, que ele chama depreciativamente de "a casta".

 

                A proposta mais conhecida do candidato é dolarizar a moeda, acabando com a desvalorização do peso. Ele também propõe fechar o Banco Central e privatizar empresas estatais.

 

                Durante a campanha, Milei gerou polêmica ao sugerir que permitiria a liberação da venda de armas de fogo e até de órgãos humanos.

 

                Ele também teve vários problemas com a imprensa e recebeu críticas por fazer comentários misóginos.

 

                Como disse, Bolsonaro deixa seus “braços”, portanto companheiros, nossa luta somente recomeçou. Nosso papel é não só reconstruir o Brasil, mas fazer reverberar aos nossos vizinhos que essa noviça política ultraliberal não encontra respaldo no tempo e no espaço.

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